Artistas Joinha Records.
China
Depois de quase quinze anos apostando na música, dois trabalhos recebidos com entusiasmo pelo público e pela crítica ( “Um Só” – 2004; “Simulacro”- 2007), vocalista do Del Rey, participações em festivais, shows, coletâneas e dvds; letras nas canções de Dado Villa Lobos e Leandro Learth, o cantor e compositor, China, lança “Moto Contínuo”, um disco onde a sonoridade passeia pelo sabor da serenidade, e a compreensão mais clara das letras se evidencia atravessando o pop, numa herança característica dos tempos de hard core.
Mombojó
A música pernambucana precisava do choque de realidade que Chico Science e os primeiros mangue boys deram quando anunciaram a modernização na marra daquele velho Recife do fim do século 20. Não foi apenas a movimentação de duas bandas (Nação Zumbi e Mundo Livre S/A), mas todo um momento de revalorização da auto-estima de duas ou três gerações diferentes, que se manifestaram de formas muito mais amplas do que simplesmente musical. A renascença pernambucana que reposicionou Recife no mapa cultural do imaginário brasileiro não partiu de uma simples ebulição cultural da cidade, mas de uma vontade artística que vinha sendo esmagada paulatinamente, desde o início da ditadura militar no Brasil, e que encontrou no manifesto Caranguejos com Cérebro o gatilho perfeito para extravasar todo seu potencial.
Catarina Dee Jah
Mesmo sem nunca ter pensando em ser cantora, Catarina Dee Jah sempre esteve atenta a tudo o que acontecia no mundo da música. Se perdia pelos sebos do Recife pesquisando sons e criando um acervo que lhe ajudaria a começar sua carreira de DJ.
Enquanto os discos rodavam nas pick ups e a festa ficava animada, Catarina disparava comentários sarcásticos e cantava ao microfone, em cima das bases que colocava, para delírio dos presentes. Numa dessas noites, China, Chiquinho e Homero Basílio (Sungatrio) estavam presentes e perceberam que Catarina poderia sair de trás dos toca discos e liderar uma banda. Porque não?
Tibério Azul
Com guitarras à lá surf music, arranjos multifacetados de diversas influências e se autodenominando como “Pop Jazz Rock Folk Brasileiro” ele acaba por construir uma sonoridade muito particular, pessoal e peculiar, findando em algo que arrisco a chamar de uma MPB cujas fronteiras não se determinam nem pelas letras, tampouco pelos arranjos!
Diatron.
O DIATRON é formado pelo pianista VITOR ARAÚJO e o tecladista do Mombojó e sócio do selo CHIQUINHO.O Duo surgiu enquanto eles gravaram uma participação no Joinha LAB o negócio ficou sério e eles decidiram gravar um disco. Nesse primeiro single eles fizeram uma versão em 8-BITS homenageando 2 clássicos do frevo pernambucano: Hino do Ceroula (Milton Bezerra de Alencar) e Último Dia (Levino Ferreira).
Ilha do Rato – O novo HC de China!
Aproveitei as férias para trabalhar numa coisa que eu tava afim de fazer há um tempão: Voltar a cantar Hard Core. Sim, meu som mudou muito desde que saí do Sheik Tosado, mas isso não quer dizer que eu esqueci das minhas origens, por isso resolvi montar a “Ilha do Rato” e matei a saudade de dar uns berros na frente do microfone. Gravamos seis músicas em três dias, rapidão, assim como os bons discos de Hard Core devem ser feitos, e no próximo mês começo a mixar a parada. Ainda não tem uma data prevista para o lançamento do EP, mas no primeiro semester de 2013 tá na mão. Garanto! Ah, qual é a formação da Ilha do Rato? Eu (voz), Bruno Ximarú (guitarra), Yuri Queiroga (baixo) e Pernalonga (bateria).
Jr Black
Imagine um cara que consegue imprimir sua marca em qualquer tipo de música sem desafinar ou perder o compasso. Agora, junte isso com outras características: Uma capacidade incrível de criar personagens e inventar histórias tão mirabolantes, que o ouvinte acaba acreditando mesmo sem ter certeza se aquilo é verdade ou ficção.
Esse é Jr. Black, cantor, compositor e uma das vozes mais refinadas da cena pernambucana, que largou o curso de direito para se dedicar a música em tempo integral.