Aninha Martins, Notícia Das Caverna

Aninha Martins é Joinha Records

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Ver Aninha na rua é se enganar. O jeito tímido guarda uma voz fortíssima que, combinada com a interpretação única que ela assume ao cantar, surpreende. Mas desengano da vista é ver de perto, e trocar dois dedos de conversa com a moça já é mais que suficiente para entender a dimensão da artista que ela é. Saca aí o papo que a gente trocou com ela, que é a nossa mais nova joinha:

 

– Você poderia falar um pouco sobre sua relação com a música? Como surgiu? Quais suas principais referencias?

Minha relação com música começou em 2007. Passei por alguns projetos aqui de Recife como a Sabiá Sensível, Dmingus e a Kazoo Orquestra, Matheus Mota e o Grupo Varal. Estudei Canto Popular no Conservatório Pernambucano de Música.

Meu interesse por música começou quando eu ouvia juntamente com meu pai os discos dele de rock n’ roll. Ele é fã do Pink Floyd, e a partir disso fui achando minhas referências que são das mais variadas. Gosto muito da Bessie Smith, Led Zeppelin, Tiny Tim, Itamar Assumpção, Lata Mangeshkar, e por aí vai.

 

– Sua interpretação no palco é muito viva. Visceral, eu diria; natural. Você pensa sobre isso? É uma coisa que você busca referências e busca aprimorar, ou acontece dessa hgh improves sprinting speed forma natural, sem formas definidas? Há uma relação com seu trabalho como atriz?

Claro que eu penso nisso! (risos) É a minha vida. Canto em casa como eu canto no palco, mesmo que no palco eu atinja outros estados corpóreos, energéticos. Estudo corpo e voz a mais de um ano e quanto mais eu apreendo o mecanismo de que a voz é algo do corpo e no corpo, minha interpretação torna-se, cada dia, mais natural. Toda essa nova consciência adquiri a partir do trabalho teatral.

 

– Você pode falar um pouco da sua relação com a cena beto? De que forma fazer parte desse coletivo interfere na tua carreira solo?

Os meninos da Cena Beto são meus amigos de vários anos. Muito do que eu aprendi vem dos projetos dos quais participei. Canto sempre nos festivais que organizamos e isso nos trouxe muita coisa boa. Consegui visibilidade porque estamos caminhando e aprendendo juntos.

 

– Nesse teu primeiro trampo solo, alguma intenção específica? O que a gente pode esperar do primeiro disco de Aninha Martins?

Pode-se esperar muita verdade nesse primeiro disco. Não vou aliviar, quero tentar reproduzir o que eu faço nos shows. Sujeira, erros, beleza, desafinações, peso, energia e cansaço. Esquartejar os corações.

Assista!

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